Este é um relato de Christine Day sobre seu Cachimbo sagrado. Ela recebeu o cachimbo quando ainda estava na Austrália.
Este texto foi extraído de uma apresentação introdutória ao Amanae, gravada ao vivo em São Francisco (Califórnia, EUA) em 1996. Disponível no site: www.frequenciesofbrilliance.com
Cerca de doze meses antes de eu vir para este país (referindo-se aos Estados Unidos), uma mulher nativa americana me deu um cachimbo, um cachimbo sagrado. E eu não percebi a importância de recebê-lo. Na verdade, achei que eu seria rude em não aceitá-lo, então eu peguei o cachimbo pensando que eu poderia pendurá-lo na parede na minha casa e ele ficaria ok. Mas na época eu não percebi a sua significância.
Quando vendi todas as minhas coisas ao deixar a Austrália, ninguém quis comprar o cachimbo, nem tampouco ficar com ele. Assim, lá estava eu indo para o aeroporto com a minha mala e o cachimbo. Eu não queria jogá-lo no lixo. Uma amiga estava me levando ao aeroporto e disse que poderia levá-lo para mim quando fosse me visitar, mas eu disse: “Apenas o dê para outra pessoa ou faça alguma coisa com ele, mas não o quero.”
Cerca de oito meses depois, ela veio me visitar e perguntou: “Oh, você recebeu o cachimbo? Eu o enviei pelo correio.” E eu falei: “Não, ele não chegou.” Ela ficou muito preocupada, e eu disse: “Não se preocupe, porque em primeiro lugar, eu não o queria”.
Então, ela voltou para a Austrália e três semanas depois o cachimbo chegou. Eu estava impaciente... Eu não pretendia ir ao correio, mas eu pensei: “Eu vou buscá-lo”, mas eu não estava interessada.
Desembrulhei o cachimbo e ao segurá-lo eu fui imediatamente transportada para uma tenda sagrada. Foi muito Xamânico. Muito poderoso. E a energia começou a derramar através mim. Foi muito forte. E eu estava sendo convidada a assumir um compromisso com o cachimbo em meu coração.
O sentimento de responsabilidade em torno disso foi tão grande que eu simplesmente joguei o cachimbo para baixo e disse: "Não, eu não estou fazendo isso. Eu não sei o que isto significa". Eu não sabia o que me estava sendo solicitado a fazer. E eu estava com medo.
Então, na manhã seguinte, eu acordei em torno das cinco horas da manhã e sabia que aquele era o meu próximo passo. Então, eu peguei o cachimbo e fizemos uma tenda do suor na parte de trás da casa, que ficava no Monte Shasta, Califórnia, com vista para a montanha. E um Tipi (Tenda cônica típica dos nativos americanos das Grandes Planícies). Eu levei o cachimbo para o Tipi e então assumi um compromisso com o cachimbo dentro do meu coração naquele momento. Fui preenchida por uma energia tremenda e um idioma começou a surgir através de mim. Eu não entendia o que a linguagem estava dizendo nem o que significava, mas a energia foi tão forte que ela realmente tomou conta de mim.
Isso foi em novembro de 1992. Eu não usei muito o cachimbo. Eu não o pegava muito, mas a linguagem vinha através de mim toda vez que eu o tocava. E às vezes, mesmo quando eu não o tocava, ela vinha. E esta palavra Amanae se manteve passando através dele. Foi falada muitas vezes. Em janeiro de 1993, no meu aniversário, me disseram que eu deveria fazer uma cerimônia com o cachimbo.
Estava em uma propriedade e fomos para a área externa. Sentei-me com o cachimbo e me foi mostrado neste momento que a Energia era o meu Ser Divino... Era a minha Energia Divina... E que o trabalho era para ser chamado Amanae. Isso foi um ponto decisivo para este trabalho e para a minha vida; compreender que essa energia era a forma da minha verdadeira essência...
Eu comecei a incorporá-la e recebê-la em minhas células. Até aquele momento eu estava trabalhando, sentindo e experimentando a Energia, mas eu nunca tinha percebido que ela era minha. Então eu comecei a permitir que ela vivesse para o meu corpo e fui a incorporando dentro das minhas células. E o trabalho ter um nome foi muito significativo. As pessoas começaram a ser atraídas pelo nome... O nome chamou as pessoas... E eu comecei a realmente a assumir a identidade plena e completa do meu trabalho... E isso aconteceu em 1992.
Então, é assim que o trabalho veio a ser chamar Amanae. E parece que, daquele momento em diante, uma nova personificação deste trabalho ocorreu e foi capaz de vir para este plano terrestre de uma forma muito mais completa. Então, esse é o pano de fundo deste trabalho... A história dele e um pouco da minha história.
Amanae é chamado de: “Iniciação do Ser”. E certamente foi a iniciação à minha luz e continua a ser. E também continua a ser a iniciação da luz de cada pessoa... A personificação de si mesmo.
* No xamanismo, o Cachimbo Sagrado representa a união do feminino com o masculino, a parte onde armazena o tabaco para ser queimado (fornilho) é a parte feminina e por onde passa a fumaça representa o masculino. O Cachimbo Sagrado é um objeto de poder utilizado para estabelecer uma conexão direta com o Grande Espírito. Esta conexão simboliza a união das duas partes, feminino e masculino, com o Grande Espírito, e é através da fumaça, outro fenômeno de poder, que suas preces e intenções chegam aos céus.
* Em Frequências de Brilho, o Cachimbo Sagrado auxilia na transmissão da energia do soltar. Para deixar ir embora tudo aquilo que não queremos mais. Simplesmente SOLTANDO.
Ex.: um rio flui na sua correnteza e você se agarra numa árvore ou galho. O que é preciso fazer é soltar as mãos e deixar-se ser levado pela correnteza.
Essa energia trabalha todos os níveis de suas células e os níveis de suas vidas, capacitando-a a entrar onde tem que estar para receber a abundância em todos os níveis. E chegou a hora de receber essa abundância plena.